sábado, 22 de maio de 2010

VII Semana do Tempo Pascal, sábado – Jo 21,20-25

"Tu, segue-me!"

Não importa o que deve acontecer aos outros que seguem a Cristo. Não nos deve importar o que Deus pede a eles, o que fazem (ou o que deixam de fazer) pelo Reino do Senhor, se trabalham mais ou menos, se tem menores ou maiores facilidades ou dificuldades, alegrias ou sofrimentos. Devemos estar disponíveis para ajudar a todos em tudo, mas sem especular.

Pois somente importa é que todos sirvamos a Deus. A nós, como a Pedro, o Senhor diz hoje: "Se eu quero (...), o que te importa isso? Tu, segue-me!"

Cuidemos de amar ao Senhor e de segui-lO; de amar e ajudar a Igreja, que é de Cristo; de amar e servir aos irmãos, socorrendo-os em suas necessidades. Pois esse é o seguimento de Cristo e é só o que importa.

domingo, 16 de maio de 2010

VII Domingo do Tempo Pascal, Solenidade da Ascensão do Senhor – Lc 24, 46-53

"Vós sereis testemunhas de tudo isso"

Os discípulos de Jesus Cristo são chamados a ser testemunhas de Sua Paixão, Morte e Ressureição (Ele morreu por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação): vós sereis testemunhas de tudo isso.

A ordem do Senhor é compreensível, se pensarmos que Ele logo subiria ao Céu, voltaria para o Pai e deixaria conosco Sua presença espiritual, não estando mais fisicamente presente entre nós com Seu Corpo (exceto pela Eucaristia, onde Jesus Cristo está real e substancialmente presente, em Corpo e Sangue, Alma e Divindade).

Mas essa ordem – ser testemunhas da salvação realizada por Cristo em favor de todos e de cada um de nós – estende-se aos discípulos do Senhor também hoje. Como, porém, testemunhar o que não vimos com nossos próprios olhos?

Aí reside a importância da Tradição Apostólica. Os apóstolos foram as testemunhas oculares, que transmitiram fielmente as palavras e os fatos da vida do Senhor (a começar pelo centro da obra da Redenção – Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus), transmissão essa que primeiro foi oral – a pregação e o ensino dos apóstolos – e depois foi colocada por escrito – os Evangelhos segundo Mateus, Marcos, Lucas e João e os demais escritos que compõe o Novo Testamento.

Nós, hoje, temos esse testemunho dos apóstolos e, pela força do Espírito Santo que nos enviado pelo Senhor depois que voltou para o Pai, continuamos a transmiti-lo tal qual o recebemos, conforme o mandato do Senhor, geração após geração, desde aqueles dias em que Jesus subiu ao Céu até o fim dos tempos.

terça-feira, 4 de maio de 2010

V Semana do Tempo Pascal, terça-feira – Jo 14, 27-31

"Deixo-vos a PAZ, a minha PAZ vos dou; mas não a dou como o mundo"

A paz do mundo é aparência de tranqüilidade que oculta os tormentos que assolam as profundezas da alma. A paz de Jesus Cristo é a serenidade e a tranqüila confiança em Deus, com a força de enfrentar, sem perturbações, as dificuldades e os sofrimentos da vida.

A paz do mundo não é mais do que angústia e desesperança. A paz de Jesus Cristo é tranqüilidade verdadeira, que brota da esperança em Deus, que tudo pode, tudo vê e nos ama.

Por isso, só Jesus pode dizer aos homens: "Não se perturbe nem se intimide o vosso coração". Pois quem O segue, vive na certeza de Sua presença e de Sua proteção e sabe que Ele voltará um dia para terminar a obra que começou na Cruz – fazer novas todas as coisas, instaurar definitivamente o Seu Reino, enxugar toda lágrima de nossos olhos.

"Para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, Eu procedo conforme o Pai me ordenou"

O amor se prova e se reconhece nas obras que produz. Quem diz que ama e não age conforme esse amor, em realidade não ama.

Jesus prova o Seu Amor pelo Pai ao vir ao mundo para sofrer, morrer e ressuscitar para a salvação dos homens, procedendo conforme a Vontade do Pai.

Assim também nós, se queremos amar a Deus, se de fato O amamos, devemos cumprir os Seus mandamentos, que são a expressão de Sua Vontade.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...