sábado, 26 de junho de 2010

XII Semana do Tempo Comum, sábado – Mt 8, 5-17

"Senhor, eu não sou digno"

O centurião romano conhecia as prescrições da Lei judaica relativas à impureza e sabia que Jesus, ao entrar em sua casa, ficaria legalmente impuro. Por outro lado, acreditava no poder de Jesus de realizar curas e milagres e sua fé era tanta que sabia que bastava ao Senhor, mesmo à distância, simplesmente ordenar a cura de seu servo e esta ocorreria. E é isto, enfim, que ele pede a Jesus.

Não foi preciso mais: o Senhor o atende imediatamente, fazendo o elogio público de sua fé.

Depois disto, cura ainda a sogra de Pedro, para que pudesse voltar a servi-los. E cura as doenças de quantos Lhe são trazidos e liberta do demônio os possessos que levam até Ele, para que a fé de muitos seja despertada, recordados das promessas do Antigo Testamento relativas ao Messias, o Salvador prometido, e que, em verdade, falavam dEle, Jesus.

Não há razão para a cura do corpo (seja de doença ou de possessão demoníaca), senão em vista da cura da alma, do despertar ou do amadurecimento da fé e de colocar-se a serviço de Deus e dos irmãos.

Pois não há condição do corpo (paralisias, incapacidades, doenças quaisquer) que impeçam a pessoa de servir a Deus e ao próximo. Mas a paralisia da alma, a falta de fé, o egoísmo e a falta de amor, esses, sim, tornam a pessoa fechada para Deus e para o irmão, centrada em si mesma, incapaz de amar e de servir.

Por isso, qualquer que seja a nossa condição, busquemos, em primeiro lugar, servir a Deus e fazer a Sua Vontade (que não é outra coisa senão buscar "o Reino de Deus e a sua justiça") e todo o resto nos será dado por acréscimo.

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