quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

III Semana do Tempo Comum – Memória de São Timóteo e São Tito – Lc 10, 1-9

O Reino de Deus está próximo dos que recebem com alegria os enviados do Senhor. Pois quem o faz, recebe a Ele mesmo.

Muitas são as condições para os que desejam ser enviados do Senhor, como estes setenta e dois discípulos: despojar-se de suas seguranças, estar disposto ao que acontecer, colocar-se à mercê dos outros até mesmo para o mínimo essencial. Pode-se resumir tudo nisto: confiar plenamente em Deus e a Ele entregar-se inteiramente.

Aqueles que o Senhor envia levam aos que os receberem a Paz de Jesus Cristo e a Boa Nova de Seu Reino. Preparam-nos para receber, em seguida, a visita do próprio Deus.

domingo, 23 de janeiro de 2011

III Domingo do Tempo Comum – Mt 4, 12-23

Dois são os convites do Senhor para nós, hoje:

  • "CONVERTEI-VOS";
  • "SEGUI-ME".

Estes dois convites são dirigidos a todos, sem distinção; e a cada um na vocação específica a que é chamado – sacerdotal, matrimonial, religiosa ou consagrada.

A conversão é o pré-requisito para o seguimento de Jesus Cristo. Mas há uma dinâmica própria nesses dois movimentos da alma e do coração em direção a Deus, de modo que um não ocorre sem o outro e cada um é condição e consequência do outro.

Assim, quem esperar converter-se primeiro, para depois seguir ao Senhor, não O seguirá nunca, porque jamais se converterá.

Da mesma forma, quem diz haver-se convertido, mas não segue ao Senhor, não chegou a se converter de verdade, porque a conversão leva necessariamente ao seguimento.

Os dois momentos – conversão e seguimento – devem ocorrer constantemente, dia após dia, na vida do cristão, cada vez em maior profundidade e intensidade (ou seja, cada vez com maior radicalidade).

Porque, nesta vida, por mais que andemos no Caminho que é Cristo, estamos sempre e apenas começando. Como dizia, antes de morrer, um grande santo da Igreja: "quando vamos começar a amar a Deus?"

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Semana da Epifania – Tempo do Natal – Lc 4, 14-22

O Senhor se manifesta na sinagoga de Nazaré, onde fora criado, aplicando a si mesmo as palavras da profecia de Isaías a respeito do Ungido de Deus, o Messias prometido.

Mas quem são os pobres, os cativos, os cegos e os oprimidos a quem Jesus proclama um tempo favorável, da graça do Senhor?

Esses somos todos nós. Por isso, um requisito mínimo para receber a salvação que Jesus veio oferecer é a humildade. Ela nos faz reconhecer a realidade daquilo que somos: criaturas pecadoras, necessitadas da misericórdia do Criador.

Se reconhecermos a verdade do que somos, então Jesus veio também para nós e estaremos abertos ao Seu Amor. Porque somos pobres da graça de Deus, cativos do pecado e da morte, cegos a respeito de nossa própria condição e oprimidos pelo demônio.

De tudo isso Jesus veio nos salva e libertar. Basta que queiramos e que O reconheçamos como nosso Senhor que veio nos dar a Vida, vivendo segundo Seus mandamentos.

Pois aquele que se fecha em seu orgulho e pretensão e não se reconhece necessitado diante de Deus, esse se auto-exclui da salvação e da felicidade que Jesus veio nos dar com a instauração de Seu Reino.

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