quarta-feira, 30 de junho de 2010

XIII Semana do Tempo Comum – Mt 8, 28-34

"Pediram-lhe que se retirasse"

Jesus libertou os dois homens possessos das garras e dos tormentos do demônio que os escravizava, mas permitiu que este, ao deixar os corpos daqueles homens, entrasse nos porcos, levando-os a afogar-se.

Ao ver isto, o povo daquela região pediu a Jesus que fosse embora dali. Por quê? Porque valorizavam mais os bens materiais que possuíam do que o bem espiritual que o Senhor viera lhes trazer; davam mais valor aos porcos do que às pessoas; calcularam o prejuízo causado pela morte dos animais sem levar em conta o imenso benefício de ficarem livres do diabo.

Do mesmo modo que esse povo, fazemos nós muitas vezes hoje: pedimos a Jesus que se retire de nossas vidas porque preferimos as pequenas coisas às quais nos apegamos do que Suas imensas dádivas de Amor e de Salvação. Estamos presos à terra e não levantamos os olhos para o Céu.

Seja essa a nossa reflexão hoje: ver, descobrir quais são as coisas da nossa vida das quais não queremos abrir mão, quais as situações de que não queremos nos desapegar para dar espaço ao Amor de Deus e aos Seus incomparáveis benefícios.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

XII Semana do Tempo Comum – Mt 8, 18-22 – Memória de Santo Irineu, bispo e mártir

"Eu te seguirei aonde quer que vás"

Mas para onde vais, Senhor? A todo lugar. A qualquer lugar. A cada lugar onde houver uma só pessoa que necessite de Ti; que espere o Teu Amor e a Tua Misericórdia; que aguarde uma palavra Tua para tornar-se um anunciador do Teu Evangelho; que anseie o Teu chamado para entregar a vida e o coração a Ti.

Por isso "o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça" – porque vai incansavelmente a todos, em todo lugar, até o último dia, quando finalmente "há de vir a julgar os vivos e os mortos" e instaurar definitivamente o Seu Reino eterno.

Quem O quiser seguir, deverá fazê-lo nestes termos – sem descanso, sem lugar de repouso, sem pausa na missão, buscando a todos para testemunhar, com a vida e com a palavra, o Amor de seu Divino Mestre.

A cada um de nós interpela hoje Jesus: "Segue-me". O que Lhe vamos responder?

sábado, 26 de junho de 2010

XII Semana do Tempo Comum, sábado – Mt 8, 5-17

"Senhor, eu não sou digno"

O centurião romano conhecia as prescrições da Lei judaica relativas à impureza e sabia que Jesus, ao entrar em sua casa, ficaria legalmente impuro. Por outro lado, acreditava no poder de Jesus de realizar curas e milagres e sua fé era tanta que sabia que bastava ao Senhor, mesmo à distância, simplesmente ordenar a cura de seu servo e esta ocorreria. E é isto, enfim, que ele pede a Jesus.

Não foi preciso mais: o Senhor o atende imediatamente, fazendo o elogio público de sua fé.

Depois disto, cura ainda a sogra de Pedro, para que pudesse voltar a servi-los. E cura as doenças de quantos Lhe são trazidos e liberta do demônio os possessos que levam até Ele, para que a fé de muitos seja despertada, recordados das promessas do Antigo Testamento relativas ao Messias, o Salvador prometido, e que, em verdade, falavam dEle, Jesus.

Não há razão para a cura do corpo (seja de doença ou de possessão demoníaca), senão em vista da cura da alma, do despertar ou do amadurecimento da fé e de colocar-se a serviço de Deus e dos irmãos.

Pois não há condição do corpo (paralisias, incapacidades, doenças quaisquer) que impeçam a pessoa de servir a Deus e ao próximo. Mas a paralisia da alma, a falta de fé, o egoísmo e a falta de amor, esses, sim, tornam a pessoa fechada para Deus e para o irmão, centrada em si mesma, incapaz de amar e de servir.

Por isso, qualquer que seja a nossa condição, busquemos, em primeiro lugar, servir a Deus e fazer a Sua Vontade (que não é outra coisa senão buscar "o Reino de Deus e a sua justiça") e todo o resto nos será dado por acréscimo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

XI Semana do Tempo Comum – Mt 5, 43-48

Deus ama a todos os homens que criou. Deseja que todos "sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (ITim 2,4). E ninguém é tão ofendido, ultrajado e menosprezado pelos homens como Deus.

O Senhor, hoje, nos convoca imitação do Pai celeste em Sua perfeição e se refere especificamente à perfeição do Amor: amar a todos, inclusive aos inimigos; rezar por todos, inclusive pelos que nos perseguem e desejam fazer-nos mal; querer e fazer o bem a todos, sem qualquer distinção.

Porque da mesma forma nos ama o Pai, sem olhar para os pecados que cometemos contra Ele. Amando incondicionalmente a nossos irmãos e buscando sempre promover-lhes o bem, como faz Deus conosco, podemos tornar-nos Seus filhos.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...