segunda-feira, 25 de novembro de 2013

"Vistes essa pobre viúva?"

XXXIV Semana do Tempo Comum, segunda-feira
Lc 21, 1-4



O Senhor . Vê o coração de cada homem, vê a sua sinceridade e humildade, vê a generosidade de sua doação, vê a sua confiança e entrega.
Não está interessado, propriamente, naquilo que se dá, mas no amor e na confiança com que se dá.
Pois, diante dEle, somos todos indigentes. É Ele, o Senhor, quem enriquece a oferta, tornando-a agradável e valiosa aos olhos do Pai.
Por isso é que Jesus pôde dizer que a pequena oferta da viúva foi maior que as ofertas dos demais. Pois foi uma oferta cheia de amor e de confiança, um dom total da própria vida.
Deus vê e vê tudo em profundidade. Nada Lhe está oculto. Ele não se deixa enganar pelo que aparentamos, nem se "vende" por nossos bens. O que pode uma simples criatura dar ao seu Criador? Como pode um miserável pretender enriquecer Aquele que é o Senhor de tudo, o Rei do universo?
De coração contrito e humilde, conscientes de nossos pecados e tendo diante dos olhos o juízo inescapável de Deus, coloquemos nas mãos de nosso Senhor, por meio da Santíssima Virgem Maria, tudo (e o nada) que somos e temos. E Ele nos enriquecerá para a eternidade no Reino dos Céus.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Não queremos que Ele reine sobre nós"

XXXIII Semana do Tempo Comum, quarta-feira
Lc 19, 11-28


De que adianta ao homem rejeitar o Senhor? Os concidadãos do nobre que partiu para ser coroado rei disseram que não queriam que ele reinasse sobre eles. De que lhes serviu? Pois o nobre foi coroado rei da mesma forma e, com a autoridade de rei, voltou e condenou-os à morte.
Pois esse é Jesus. Ele "partiu para um país distante", isto é, Ele, o Verbo de Deus, "fez-se carne e habitou entre nós". E veio para ser coroado Rei em Seu Trono de glória - a cruz - e depois ressuscitar e subir ao Céu, retornando de onde viera para levar a nossa humanidade ao Reino de Seu Pai.
E o Senhor Jesus, Rei do Universo, voltará ainda uma vez a este mundo, já como Rei glorioso, para pedir contas da administração dos bens que nos confiou a nós, Seus servos, tal como fez o nobre da parábola com seus empregados.
O nobre pediu contas dos bens materiais que confiara aos empregados. Jesus há de pedir contas dos bens espirituais com que nos enriqueceu, a nós, que éramos pobres. Se o Amor de Jesus Cristo habita em nós, então nosso coração há de alargar-se sempre mais e daremos os frutos de virtude que o Pai deseja. Mas, se somos conduzidos por um espírito de mesquinhez e de medo, e não pelo Espírito Santo de Deus, então teremos as mãos vazias no dia em que o Senhor vier. E não nos restarão nem mesmo os bens espirituais que recebemos de início, pois a mediocridade mata o espírito humano.
E aqueles que, desde o começo, tiverem rejeitado o senhorio de Jesus sobre suas vidas, esses terão como destino a segunda morte, a condenação eterna, o inferno, a separação radical de Deus, que é a única e verdadeira felicidade do coração humano.
Está em nossas mãos escolher se seremos os servos obedientes, que fizeram crescer o patrimônio a eles confiado e o devolveram ainda maior ao Senhor; se seremos o servo inútil, que recebeu bens em grande número e, ao final, ficou sem nada; ou se seremos aqueles que desde o início rejeitaram ao Senhor e preferiram a morte a amá-lO e servi-lO.


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