"O meu jugo é suave e o meu fardo é leve"
A humanidade carrega, desde o pecado de nossos primeiros pais (Adão e Eva, no Jardim do Éden), o fardo pesado e opressor do afastamento e da separação de Deus.
O homem, criado por Deus e para Deus, vive em absoluta solidão se está longe dEle. E todo o seu ser sofre pela falta de sentido da existência humana que não se projeta para Deus e não se funda no verdadeiro amor, que é a doação de si.
O ser humano não foi feito para fechar-se em si mesmo, de modo egoísta e mesquinho. Não foi feito para viver isolado, sem relação com o semelhante e com a transcendência. Faz parte da natureza humana a abertura à eternidade e, ao mesmo tempo, a abertura ao bem do outro, a doação do próprio ser para a satisfação das legítimas necessidades do próximo, tudo isso através da relação com Deus. Viver em desacordo a tudo isso é amarrar-se à infelicidade e condenar-se a carregar um fardo muito pesado de dor, de culpa e de absurdo existencial.
Este é o fardo de que o Senhor nos quer livrar. Jesus hoje propõe-nos uma troca: Ele assume o nosso fardo e dá-nos o Seu.
Ele, Jesus, manso e humilde de coração, quer ensinar-nos a ter um coração semelhante ao Seu, dando-nos a carregar um fardo de amor, que não cansa, nem atormenta ou oprime, mas dá alívio e descanso a quem se decide a assumi-lo.
Jesus é o Mestre e Senhor de jugo suave e fardo leve que se apresenta hoje diante de cada um de nós. Aquele que se decidir a segui-lO terá paz e descanso.
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