E de que servirão, então, todos os tesouros deste mundo aos quais o homem faz apegar seu coração? Tudo isso (o que quer que seja) será nada diante de Deus, nosso Senhor, que haverá de perguntar a cada um se procurou acumular e ajuntar tesouros no Céu, tesouros que são adquiridos pela oração, pelo jejum e pela esmola.
As chamadas práticas quaresmais (mas que podem e devem ser praticadas não apenas na Quaresma) nos conduzem ao amor de Deus; ao equilíbrio das paixões e ao domínio de nós mesmos; e ao amor ao próximo. E, portanto, conduzem ao apego às coisas do Céu e ao desapego das coisas da terra.
É ridículo termos um grande conceito de nós mesmos. Somos como o pó que o vento leva. Qualquer coisa nos derruba e aniquila, se o Senhor Deus não nos defende e preserva.
Meditemos hoje, profundamente, na finitude de nossas vidas e vejamos onde colocamos nosso coração: se nos tesouros perecíveis deste mundo ou se nos tesouros inesgotáveis do Reino de Deus, no Céu.