domingo, 19 de junho de 2011

Solenidade da Santíssima Trindade - Jo 3,16-18

"Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito,
para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna" (Jo 3,16).

Por isso, "irmãos, alegrai-vos" (IICor 13,11).

A primeira consequência e condição da vida cristã é a alegria. Pois o discípulo de Cristo sabe que é imensamente amado por Deus Pai, a ponto de este haver enviado o Filho para dar-lhe a vida imperecível.
Aquele que não crê no Filho, o enviado do Pai, é igualmente por Ele amado. E as portas da verdadeira Vida lhe estarão abertas, a partir do momento em que se decidir, este que não crê, a tornar-se, também ele, discípulo do Senhor.
Crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus, Salvador, enviado do Pai para dar a Vida ao mundo é uma proposta de Deus, cuja aceitação implica seguimento. Quem segue a Jesus Cristo, recebe do Pai a Vida eterna. E segui-lO, conforme São Paulo, é trabalhar no próprio aperfeiçoamento, vivendo em paz com os irmãos, cultivando a concórdia e com alegria (cfe. IICor 13,11).
A vida ou a morte, crer ou não crer, seguir a Jesus Cristo ou rejeitá-lo, salvar-se ou condenar-se; em última instância, amar a Deus e aos irmãos ou não amar. É a escolha que nos é proposta e da qual depende inteiramente nossa vida, neste mundo, mas principalmente no outro. Não há como fugir: não fazer nenhuma opção já é, de algum modo, tomar uma decisão.

terça-feira, 14 de junho de 2011

XI Semana do Tempo Comum - Mt 5, 43-48

"Sede perfeitos..."
Deus é o doador de todos os dons a todos os homens que criou. Não deixa que nada do que é essencial, do que é realmente importante falte a qualquer pessoa. Ama a todos, ainda que não seja amado por todos; ama, portanto, até mesmo os que não O amam.
À semelhança de Deus Pai, que ama e é bom para com todos, Jesus manda que amemos aos nossos inimigos e rezemos por nossos perseguidores. O amor, que só se demonstra verdadeiro quando traduzido em obras, é o caminho que nos leva à perfeição.
Pois a perfeição (que é outro nome da santidade) não é uma opção, mas um mandato do Senhor: "sede perfeitos..." E a medida não é outra que a santidade (ou perfeição) do próprio Pai.
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