XXII Semana do Tempo Comum, segunda-feira
Lc 4, 16-30
Olhamos e aguardamos que o Senhor nos fale. Esperamos ouvir a Sua Voz. Pensamos que desejamos ardentemente ouvi-lO, que temos sede de Sua Palavra.
No entanto, quando Ele fala, nós O expulsamos, dizendo que se cale. Ficamos furiosos e O rejeitamos, tal como fez o povo de Nazaré, na sinagoga.
Porque o Senhor não abrirá a boca em vão e nem se limitará a dizer o que nos agrada, senão aquilo que precisamos ouvir e viver para O conhecermos de fato, para O amarmos sempre mais, para O servirmos melhor a cada dia, de modo que possamos ser salvos por Ele e ganhemos o Céu.
Se quisermos ser discípulos de Jesus, devemos estar prontos para sermos por Ele confrontados conosco mesmos, a cada passo e sempre mais profundamente.
A dor faz parte desse processo. A dor é inevitável, se queremos progredir no bem, no amor e no serviço do Senhor.
Nosso Senhor não nos obrigará a nada (mesmo podendo fazê-lo, por ser Deus). Se O quisermos expulsar, Ele fará como com os nazarenos: "passando pelo meio deles, continuou o Seu caminho". Mas, se O escutarmos, conheceremos a alegria profunda que brota do encontro com o Senhor, que jamais Se deixa vencer em generosidade.
Interpelados pelas palavras do Evangelho, examinemos o nosso coração. Como reagimos quando Nosso Senhor nos confronta conosco mesmos? Sabemos fazer nosso coração humilde e dócil para Jesus?
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