XXIX Semana do Tempo Comum, quinta-feira
Memória de Santo Antônio Galvão, presbítero
Lc 12, 49-53
Jesus Cristo, nosso Senhor, nos é dado e posto como um sinal de contradição. Diante dEle, "revelam-se os pensamentos de muitos corações". Ninguém pode ficar neutro diante do Senhor: ou se coloca contra Ele, ou a Seu favor. Quem olha para Ele ama-O com todas as forças ou rejeita-O para sempre.
Pois o Senhor vem, entra em nossas vidas e cruza os nossos caminhos com um convite: "segue-Me". Mas, para segui-lO, é preciso negar-se a si mesmo, tomar a própria cruz cada dia, andar com Ele até o Calvário e com Ele morrer. Porque a ressurreição só pode vir depois da morte - e morte de cruz.
Quem ama o Senhor, abraça e ama a cruz. Aquele que rejeita a Jesus, precisamente o faz porque não deseja, ou teme, a cruz. Por isso não há unanimidade em torno de Jesus: Ele não nos veio oferecer conforto, nem resolver nossos problemas com um passe de mágica. Abriu-nos, sim, o Reino dos Céus, dando-nos novamente acesso ao Pai. Mas pela cruz e com muita luta - "o Reino dos Céus sofre violência e violentos são os que dele tomam posse".
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