XV Semana do Tempo Comum, sábado
Mt 12, 14-21
O salmo que a liturgia hoje nos propõe - Sl 135(136) - repete, quase que incessantemente, como para fazer fixar de uma vez por todas na memória, que "o Senhor é bom, eterno é Seu Amor" e o refrão proposto pela Igreja insiste: "eterna é a sua misericórdia".
Porque o Senhor é bom, porque eterno é o Seu Amor e a Sua Misericórdia para conosco dura para sempre, devemos dar-Lhe graças continuamente, ensina-nos e adverte-nos o salmo.
Do mesmo modo, a leitura do Livro do Êxodo - Ex 12, 37-42 - recorda a noite em que o Senhor libertou Israel do jugo do Egito, noite cuja memória deveria ser celebrada de geração em geração e para todo o sempre, daquela noite em diante, pelos filhos de Israel, para recordar a noite na qual o Senhor se lembrou da promessa feita à Abraão e usou de misericórdia para com o Seu Povo eleito.
Também nós, católicos, fazemos memória, não dessa noite que é uma simples figura, mas da verdadeira noite da nossa libertação, aquela em que o verdadeiro Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, Senhor nosso, foi imolado, libertando-nos, assim, do jugo do demônio, do pecado e da morte. Em Cristo Jesus, Deus usou de misericórdia para conosco.
O Evangelho de hoje mostra, pois, em Cristo, o Servo de Iahweh anunciado pelo profeta Isaías. Ele é aquele que anuncia a todos o direito, isto é, em que consiste servir a Deus e dar a Ele o que Lhe pertence, o Reinado sobre nossas vidas.
Não quebrar o caniço rachado e não apagar o pavio que ainda fumega são expressões que indicam a bondade do Senhor, que derrama sobre todos a Sua Misericórdia, estendendo com generosidade e paciência todas as possíveis oportunidades de conversão, a fim de que todos sejam salvos.
Em Jesus, nosso Senhor, podemos colocar nossa esperança, se dispusermos o coração para retribuir-Lhe o Seu Amor, Ele que usa de paciência para conosco e quer dar-nos o Céu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário