terça-feira, 2 de novembro de 2010

COMEMORAÇÃO DOS FINADOS

"Deus enxugará toda lágrima de seus olhos"

A liturgia de hoje convida e fala de esperança. Lemos o livro da Sabedoria (Sb 3, 1-9) que, já no Antigo Testamento, fala da realidade da morte como "esperança cheia de imortalidade" e diz que, nela, os justos "serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pões à prova e os achou dignos de si". A morte, para os que confiam em Deus e perseveram em seu amor, é como uma porta que se abre para a compreensão da verdade e para a verdadeira vida junto de Deus. Porque até mesmo a morte é, para os que amam a Deus, manifestação de sua graça e de sua misericórdia.

Depois, o livro do Apocalipse (Ap 21, 1-7) fala da grande esperança do fim dos tempos, quando cessarão as realidades humanas tais como as conhecemos e haverá unicamente a "morada de Deus entre os homens". Será o estabelecimento definitivo do Reino de Deus e a "morte não existirá mais e não haverá mais luto, nem choro, nem dor". A esperança da participação nessa felicidade sem fim está no convite do Senhor, que é, ao mesmo tempo, uma promessa: "a quem tiver sede eu darei, de graça, da fonte de água viva. O vencedor receberá essa herança, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho".

Por fim, para nós, os que vivemos ainda nesta vida, Jesus, no Evangelho (Mt 5, 1-12), dá os contornos práticos dessa esperança para além da morte. As bem-aventuranças são o ideal a ser perseguido tenazmente por quem quiser herdar o Reino dos Céus. Aqueles que aceitarem esse convite têm como garantia a promessa do Senhor: "alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus".

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