"Senhor, eu não sou digno"
Grande era a fé do oficial romano. Mas também era grande o seu amor ao próximo. Porque, sendo um romano, estava acima dos demais povos da época. Mais ainda: era superior aos povos conquistados, que lhe deviam submissão. E é bem possível que o servo deste oficial romano fosse judeu.
Seja como for, era apenas um empregado, alguém de condição inferior, segundo a mentalidade da época. Ainda assim, o oficial preocupou-se com ele e foi a Jesus para obter-lhe a cura. Mais: foi a Jesus, um judeu, pertencente a um povo conquistado e, portanto, inferior, e colocou-se diante do Senhor em atitude de súplica e posição subalterna, dizendo: "eu não sou digno".
Sem saber o que era o amor ao próximo, o centurião já amava o próximo. Pois que outro motivo teria para (pre)ocupar-se da saúde de seu servo, buscar-lhe a cura, desprender-se de si e humilhar-se diante de Jesus?
Crê, o centurião. E também ama. Por isso mereceu de Jesus um grande elogio e é lembrado por todas as gerações de cristãos, desde aquela época até o fim dos tempos.
Neste tempo do Advento que começa, sejam a fé e o amor do oficial romano o parâmetro e a medida para nossa fé e nosso amor, que iremos ofertar ao Jesus Menino no Natal.
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