IX Semana do Tempo Comum, segunda-feira
Memória de São Justino Mártir
Mc 12, 1-12
Para cada um de nós, a vinha que nos foi arrendada para cultivarmos e produzirmos fruto é a nossa própria vida.
Não podemos simplesmente esquecer ou ignorar, como fizeram os agricultores da parábola, que a vida que temos neste mundo nos foi dada por Deus. Não é nossa, não nos pertence, não podemos fazer com ela o que bem entendemos.
O Senhor nos criou do nada, deu-nos o ser e a existência, deu-nos a vida, enfim, para que possamos conhecê-lO, amá-lO e servi-lO e assim ganharmos a Vida eterna e perfeitamente feliz, com Deus, em Seu Reino.
Na primeira leitura (Tb 1,3;2,1-8), vemos Tobit, que arrisca sua vida e sua liberdade para prestar um serviço de caridade e fazer uma grande obra de misericórdia: enterrar os mortos.
São Justino Mártir, cuja memória hoje celebramos, preferiu morrer a abjurar da fé, sacrificando aos deuses (ídolos) romanos.
Na vinha de suas vidas, deram os frutos que Deus esperava deles. Hoje são exemplo para nós.
E nós, quando o Senhor vier buscar o que é Seu de direito, os frutos da vinha de nossa vida, que Ele nos deu para cultivarmos, que faremos? Vamos rejeitá-lO, como os agricultores da parábola? Ou Lhe daremos os frutos de nosso amor, em retribuição ao amor infinito que Deus tem por nós?
Estamos fazendo a vinha de nossa vida dar frutos para Deus?
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