terça-feira, 9 de junho de 2015

QUERER O CÉU E NÃO SE CONTENTAR COM MENOS

X Semana do Tempo Comum, terça-feira
Memória de São José de Anchieta, S.J., apóstolo do Brasil
Mt 5, 13-16

Que o discípulo de Cristo deve ser luz do mundo e sal da terra, é a reflexão comum. Já não acontece o mesmo com a reflexão sobre o sal que perde o sabor e sobre a luz que se esconde.
Quando é que esse mesmo discípulo de Cristo torna-se sal sem sabor (insosso) e sem utilidade? Quando é que ele mesmo, o discípulo, esconde a luz que nele se reflete e que deve brilhar para todos?
Talvez, recordando a veemência com que o Papa Bento XVI condenava o relativismo, quando o discípulo de Cristo se deixa contaminar por este mal tão grave de nossos dias, esquecendo-se que Jesus Cristo é a Verdade e que Suas palavras e os Mandamentos da Lei de Deus, cuja validade e perenidade Ele reafirmou, não estão submetidos às circunstâncias e às conveniências humanas e não mudam conforme o tempo, a sociedade e os costumes que vêm e vão.
Hoje, mais do que nunca, se queremos ser sal da terra e luz do mundo como deve ser o verdadeiro discípulo de Cristo - sal com sabor e luz que ilumina porque não se esconde - precisamos ser fieis ao que disse o Senhor, à doutrina que Ele confiou à Igreja por meio dos apóstolos e de seus sucessores, até hoje e até o fim dos tempos.
Precisamos reafirmar, por exemplo, que nem "toda forma de amor vale a pena" (para citar uma canção popular antiga) e que nem tudo o que se entende por amor, hoje, realmente é amor - muitas vezes não passa de sentimentalismo, superficial e volúvel.
Devemos também voltar a valorizar o culto sagrado, respeitando a Sagrada Liturgia e suas normas, para prestar culto a Deus e adorá-lO da forma como Ele quer ser adorado, não do jeito que "achamos" mais "bonito" ou mais "criativo".
Faz-se urgente que a maior ambição de cada discípulo de Cristo seja amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o coração, com todas as forças, para ganhar o Céu, pois um discípulo de Cristo digno deste nome não deseja menos que a santidade e nem se contenta com "poder, pelo menos, ir para o Purgatório" quando deixar esta vida.
Não é pouco o que o Senhor nos pede. Deus, de fato, espera muito de nós. Como disse Jesus a Santa Catarina de Sena: "Eu não te amei de brincadeira".
Se o Senhor leva tão a sério o Seu amor por nós, míseras criaturas, como haveremos de retribuir-Lhe?


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