terça-feira, 27 de outubro de 2009

XXX Semana do Tempo Comum, terça-feira – Lc 13, 18-21

A porção de fermento, se comparada com a quantidade de farinha usada no cozimento do pão, é insignificante. Mas basta essa pequena quantidade, bem misturada à farinha e aos demais ingredientes, para que o pão cresça e se torne macio e gostos, agradável ao paladar, indispensável como alimento.

A pequena semente de mostarda, apesar da dimensão tão ínfima, discretamente se desenvolve e cresce, até tornar-se um arbusto tão grande que os passarinhos nele podem fazer seus ninhos.

O Reino de Deus tem, aparentemente, a pequena dimensão da semente de mostarda. Mas essa minúscula semente já foi semeada no jardim de Deus, que é a terra onde vivem os homens, Seus filhos, por Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. No correr dos séculos, a semente se desenvolve e cresce, lenta e discretamente, até que se torne a grande árvore que a todos abriga.

Mas não só exteriormente o Reino de Deus cresce. Assim como o fermento, que se mistura à massa por dentro para dar gosto e fazer do pão verdadeiro alimento, o Reino de Deus entra no coração do homem, fermenta-o e nele cresce e se desenvolve, interiormente, até que o homem todo, até que toda a sua vida seja parte indivisível do Reino de Deus.

Sem triunfalismo, sem ostentação, devagar e em silêncio, o Reino de Deus cresce, no interior do homem, em todos os homens, na sociedade humana, segundo a Vontade do Senhor, até que tudo pertença ao Reino e tudo lhe esteja conformado.

Nessa medida do Reino, que começa pequenino e depois toma conta de tudo, devem entrar os nossos corações. Que também eles sejam "fermentados" pelo Reino de Deus e se tornem solo fértil para suas sementes de vida plena.

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