"Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão"
Abraão não hesitou em sacrificar a Deus seu filho Isaac, herdeiro da promessa. E o teria feito, se Deus mesmo não o tivesse impedido. Obedeceu a Deus em tudo, embora nunca tenha visto a realização da promessa. Foi fiel à aliança e esperou contra toda esperança humana. Abraão foi grande na fé e, por isso, suas obras foram obras de justiça.
Se dissemos que Abraão é nosso pai na fé, então devemos ser como Abraão: grandes na fé e praticantes de obras de justiça, em Cristo; capazes de, no Filho, agradar a Deus Pai.
E se os reis e poderosos da terra - governos, mídia, ideologias - nos ordenarem prestar cultos aos seus deuses "de pedra", aos seus ídolos modernos - individualismo, prazer, culto ao corpo, poder, paredes nuas sem crucifixos - nossa única resposta deve ser aquela de Daniel e seus companheiros a Nabucodonosor: "nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha ardente (...). Mas se Ele não quiser libertar-nos (...) não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer".
Pois a Verdade - sobre Deus, o homem, o ser, a existência, a beleza e a bondade - é Jesus Cristo. Ele é a única Verdade, absoluta, e não há outra. Por isso, somente nEle está a verdadeira liberdade: a liberdade dos filhos de Deus. Fora dEle, Jesus Cristo, só existe o pecado e a sua escravidão. Quem rejeita a Jesus, adora os ídolos do mundo e acorrenta-se ao pecado. Ilude-se, pensando estar livre, mas é escravo dos ídolos que criou para si.
O Senhor, porém, oferece-nos a verdadeira Vida e liberdade plena: "se permanecerdes na minha Palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará".
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