"Por qual das boas obras quereis apedrejar-me?"
De novo, os judeus não querem crer, ainda que o Senhor lhes apresente argumentos consistentes, fundamentados na própria Escritura que eles dizem seguir; e mesmo que lhes relembre as evidências de que fala a verdade: Suas obras, isto é, os milagres e sinais que realizou publicamente e que aqueles mesmos homens presenciaram.
Por causa do endurecimento de seus corações, Jesus se vê obrigado a deixá-los entregues à sua cegueira voluntária. Vai para o outro lado do rio Jordão, onde João Batista havia predisposto os corações dos homens para a vinda do Messias, exortando-os a uma sincera conversão. Ali, então, é que o Senhor encontra pessoas de coração aberto, humilhadas pelo reconhecimento de seus pecados, desejosas de voltar a andar nos caminhos de Deus. Esses acreditam nEle.
Diante de Jesus, somos confrontados conosco mesmos, com a realidade de nossa condição de criaturas diante do Criador, de pecadores diante do Deus justo e santo, misericordioso e fiel.
Temos duas alternativas: fechar-nos em nós mesmos e em nosso orgulho, rejeitando o Senhor e permanecendo em nossos pecados; ou reconhecer com humildade a nossa miséria e a Sua grandeza, iniciando um caminho de conversão, amando-O de todo o coração e servindo-O com todas as forças, para chegar, um dia, ao Seu Reino, na glória do Céu, para o qual fomos criados.
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