VIII Semana do Tempo Comum, sexta-feira
Mc 11, 11-26
Jesus entra no Templo de Jerusalém e observa tudo o que acontece lá: vê como os cambistas e vendedores de animais, embora necessários para os sacrifícios e ofertas do Templo, permanecem não apenas no pátio externo que lhes é reservado, mas ocupam também o local reservado à oração e aos sacrifícios.
Então, "como já era tarde", sai. Ao voltar, sente fome - Deus sente fome dos frutos de amor de Seu Povo eleito. Observa a figueira e não encontra frutos - como havia observado o que acontecia no Templo, que devia ser casa de oração e tornara-se toca de ladrões, e não havia encontrado nele os frutos da obediência e do amor a Deus.
Tal como a figueira, o antigo Povo de Deus, vinculado a uma Aliança caduca (e sempre rompida por parte dos homens), já não pode dar os frutos que o Senhor espera dele. É tempo de se estabelecer uma nova Aliança, a Aliança eterna, firmada no Sangue de Cristo, o Cordeiro sem mancha que tira o pecado do mundo. Ele é o novo e definitivo Templo de Deus. A partir dEle, Jesus, forma-se o novo Povo de Deus, a Igreja - a figueira que sempre e em todo tempo dará frutos e que jamais secará.
Quanto a nós, tudo o que precisamos fazer é inserir-nos nesta Aliança, por meio da Igreja. Nela podemos dar os frutos de amor que verdadeiramente agradam a Deus. Fora dela, nenhum fruto podemos dar, somos como o ramo de uma figueira seca. Porém, enxertados na Igreja e alimentados pela seiva da fé, tornamo-nos ramos férteis da grande figueira do Senhor, que sempre dá frutos que saciam a "fome" de Deus.
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