III Domingo do Tempo da Quaresma
Lc 13, 1-9
A advertência do Senhor - "se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo" - é complementada pela parábola da figueira estéril, que o dono da vinha queria cortar. Porque Jesus é o próprio vinhateiro que impede o dono da vinha de cortar a figueira que não lhe dava frutos.
O dono da vinha teve paciência: esperou os figos por três anos. Durante esse tempo, a figueira nutriu-se da terra, recebeu água e adubo e teve todo o necessário para produzir frutos, mas não o fez. Tinha razão o dono da vinha em querer cortá-la, para plantar em seu lugar outra figueira que lhe desse os frutos, já que esta apenas consumia os seus recursos.
Assim é Deus conosco: tem paciência e dá-nos tudo de que necessitamos para produzir os frutos de amor que Ele deseja. Mas se não queremos amá-lO e aos irmãos, servindo-O e cumprindo a Sua Vontade, com razão podemos ser, a qualquer momento, excluídos de Seu Reino.
Mas o Filho, Jesus Cristo, intercede em nosso favor, entregando-se por nós, para que o Pai tenha ainda um pouco mais de paciência e aguarde que, com o "adubo" do sacrifício do Senhor, enfim produzamos os frutos esperados.
Essa espera, no entanto, não é indefinida. Assim como o vinhateiro pede ao dono da vinha que deixe a figueira anda por mais um ano, também o nosso tempo é limitado. Se no tempo que nos é dado, o tempo em que vivemos neste mundo, não dermos os frutos que o Pai deseja, seremos então "cortados" e não poderemos ter parte no Reino dos Céus. Ao contrário, morreremos tragicamente para a eternidade.
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