quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"Não queremos que Ele reine sobre nós!"

XXXIII Semana do Tempo Comum, quarta-feira
Lc 19, 11-28


O próprio Jesus é o homem nobre da parábola. Ele devia ser glorificado na cruz, Seu trono de glória, e, coroado de espinhos pelos homens, receber do Pai a coroa da glória, Ele, o vencedor da morte.
Tendo subido aos Céus - o país distante - um dia voltará, para receber o que Lhe pertence e a honra que Lhe é devida como Rei, estabelecendo definitivamente o Seu reinado.
Enquanto esperamos a Sua nova vinda, no fim dos tempos, sabemos que sempre houve e sempre haverá aqueles que, entre os homens, odeiam ao Senhor e rejeitam a Sua realeza, o Seu senhorio - "não queremos que este homem reine sobre nós". O destino desses já está traçado, conforme mostra o final da parábola, por sua própria escolha e culpa: sofrerão para sempre as penas do inferno.
Não sejamos como esses que, preferindo a si mesmos e a uma ilusória autonomia humana, odeiam a Jesus e rejeitam o Seu reinado. Pois quem não se submete a Deus, forçosamente submeter-se-á ao diabo.

GOTTA SERVE SOMEBODY (Bob Dylan)
Refrão
You're gonna have to serve somebody, yes indeed
You're gonna have to serve somebody.
Well, it may be the devil or it may be the Lord
But you're gonna have to serve somebody.
Tradução
Você vai ter que servir alguém, sim, de fato
Você vai ter que servir alguém.
Bem, pode ser o diabo ou pode ser o Senhor
Mas você vai ter que servir alguém.

Entre os que desejam servir a Deus, há também diferenças. Havendo todos recebido do Senhor dons e capacidades, não os farão render da mesma forma, ao final. O fruto do amor, que o Senhor espera de todos, não será do mesmo modo abundante em todos.
Alguns serão capazes de maior amor, dispondo-se mais ao sacrifício, à renúncia, à doação de si, a tomar a cruz de cada dia com maior empenho no seguimento de Jesus. Receberão mais amor e glória como recompensa.
Outros, paralisados pelo medo da cruz, perderão o amor. E nada lhes sobrará, ao final, exceto a dor imensa de haverem desgostado o seu Senhor.
Muito em breve, o Senhor retornará. Seja no dia do juízo, no final dos tempos, para todos os homens desde os nossos primeiros pais, seja no dia da morte de cada um de nós. Qual terá sido, então, a nossa escolha? Com quanto amor O teremos amado? Quanto amor Lhe poderemos devolver?

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