sábado, 1 de agosto de 2015

QUAL É O TAMANHO DO NOSSO AMOR POR JESUS?

XVII Semana do Tempo Comum, sábado
Memória de Santo Afonso de Ligório, bispo e doutor da Igreja
Mt 14, 1-12

Assim é a relação do mundo com os discípulos do Senhor: quer livrar-se deles, calando-os ou matando-os, porque são incômodos por causa de sua fé e de seu comportamento. Como o Rei Herodes queria livrar-se de São João Batista e acabou por mandar matá-lo, depois de tê-lo encarcerado, usando como pretexto a palavra empenhada em um juramento iníquo.
Como foi naquele tempo, nunca deixou de ser, durante toda a história da Igreja, desde o começo até os dias de hoje, por mais de dois mil anos.
Pois o mundo continua querendo livrar-se dos discípulos de Jesus. Nunca, em momento algum da história, tantos cristãos foram perseguidos e mortos como hoje, pelo simples fato de serem cristãos. A cada cinco minutos, um cristão é morto, vítima de perseguição religiosa.
No entanto, é melhor que nos matem. Pois quando o mundo, ao invés de nos matar, consegue silenciar-nos, fazer-nos calar, é porque triunfou sobre nós, levando-nos a adotar uma mentalidade mundana e relativista. O discípulo de Cristo que se deixa derrotar pela mentalidade do mundo deixa de ser discípulo porque já não consegue tomar a cada dia a sua cruz e seguir o Senhor, como Ele mesmo indica que é necessário para se colocar em Seu seguimento.
Se sucumbimos ao que o Papa Bento XVI denunciava como a "ditadura do relativismo" (aquiaquiaqui e, especialmente, aqui) e contemporizamos com aquilo que o mundo nos apresenta como bom, então estamos deixando de ser cristãos.
São João Batista foi até a morte por amor e fidelidade ao seu Senhor, ao nosso Senhor. E nós, até onde estamos dispostos a ir? Qual é o limite de nossa fidelidade? Qual é o tamanho do nosso amor por Jesus?


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