Os mandamentos do Senhor são superiores às tradições humanas. Estas podem ser seguidas, desde que não firam a Lei de Deus no que ela tem de mais essencial. Pois a essência da Lei é a caridade, o amor de Deus.
Por isso, no Evangelho de hoje, Jesus condena quem oferecia e consagrava seus bens a Deus, mas deixava os próprios pais sem sustento, passando necessidades e privações.
Acima de tudo, Jesus institui o mandamento do amor: a Deus sobre todas as coisas, isto é, em primeiro lugar e acima de tudo; e ao próximo como a si mesmo e por amor de Deus.
Quem faz isso, presta a Deus o verdadeiro culto de adoração, "em espírito e verdade", que brota do coração e não é mero ritualismo.
As tradições, a liturgia, a oração pessoal e comunitária, a adoração, o louvor ganham vida nova quando nelas se coloca o coração, o verdadeiro amor a Deus, que deve ser o fundamento de toda e qualquer prática da fé.
Certamente Deus não quer do ser humano um culto mecânico, mas espera que o homem coloque o coração nos ritos que Ele próprio instituiu.
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