Herodes, nomeado governador da Judeia pelos romanos, tinha medo de João, o Batista! Herodes, o poderoso, com medo de um pregador solitário, que vivia no deserto e conclamava o povo a converter-se de coração para Deus!
Mas João era justo e santo e deixava Herodes embaraçado, porque vinha a ele com o poder da verdade. Por isso Herodes tinha medo e protegia-o – no fundo, sabia que estava em erro e que maior erro seria ainda tentar calar essa voz que clama no deserto e que o acusava para dar-lhe a oportunidade de converter-se.
O pecado, porém, escraviza quem nele vive. Preso a um juramento injusto (e que, por isso mesmo, não o obrigava de fato), o rei silencia a voz de João Batista, o precursor do Messias. Prefere afundar-se no mal a converter-se e mudar a sua vida.
Quando Jesus ganha notoriedade, o rei logo se lembra da voz que mandara calar. Tem remorso, sente medo. Mas segue sua vida presa aos erros que comete, afundando-se cada vez mais. A última chance de conversão de Herodes será diante de Jesus, preso e flagelado, que lhe será enviado por Pilatos para ser julgado. Também essa chance o rei Herodes deixará passar...
A nós também Deus aponta os erros e dá chances diárias de abandonarmos nossos pecados, pequenos ou grandes, e voltarmo-nos para Ele, a fim de vivermos a verdadeira vida em Deus. Não calemos os mensageiros que Deus constantemente nos envie, mas ouçamos a sua voz.
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