Jesus, hoje, nos convida a concretizar nosso amor a Deus no amor ao próximo. Pois não podemos ver a Deus e, se nos decidimos a amá-lO e esse amor não se faz palpável, facilmente se tornará uma espécie de escapismo. Então, Deus se faz presente no próximo, para nos possibilitar amá-lO verdadeiramente.
E, para que saibamos o que deve ser esse amor, Jesus conta a parábola do bom samaritano. E nos convida, desse modo, a olharmos para Ele mesmo e para tudo quanto fez por nós.
Porque Jesus é o bom samaritano por excelência. Ele vem em busca da humanidade ferida de morte pelo pecado, assume a nossa natureza e tem compaixão de nós quando passa, então, por nossos caminhos. Carrega-nos e a nossas misérias, paga as nossas dívidas (contraídas para com Deus por causa do pecado) e deixa-nos aos cuidados da Igreja que instituiu, até o dia em que voltará para estabelecer definitivamente o Seu Reino, no fim dos tempos.
Jesus nos ama e Seu Amor é rico em misericórdia. Se Lhe perguntarmos como retribuir a esse amor para ganharmos a Vida com Ele, o Senhor mostrará o caminho da imitação de Sua entrega total para nos redimir e responderá: "Vai e faze a mesma coisa".
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(do site http://www.evangelhoquotidiano.org)
São Francisco de Assis, nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, no ano de 1182, de pai comerciante, o jovem rebento de Bernardone, gostava das alegres companhias e gastava com certa prodigalidade o dinheiro do pai. Sonhou com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o "status" que sua condição exigia, e aos vinte anos, alistou-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo papa, mas em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo, e em 1206 , aos 24 anos de idade para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo: riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.
Já inteiramente mudado de coração, e a ponto de mudar de vida, passou um dia pela igreja de São Damião, abandonada e quase em ruínas. Levado pelo Espírito, entrou para rezar e se ajoelhou devotamente diante do crucifixo. Tocado por uma sensação insólita, sentiu-se todo transformado. Pouco depois, coisa inaudita, a imagem do Crucificado mexeu os lábios e falou com ele. Chamando-o pelo nome, disse: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está em ruinas".
Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos, cuja ordem foi aprovada pelo Papa Inocêncio III. Santa Clara, sua dilecta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. Neste capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, frequentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de Paz e Bem. Em 1220, voltou a Assis após ter-se aventurado a viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egipto, redigindo a segunda Regra, aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente pelas duras penitências, entrou na última etapa de sua vida, que assinalou a sua perfeita configuração a Cristo, até fisicamente, com o sigilo dos estigmas, recebidos no monte Alverne a 14 de setembro de 1224.
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