"... mas vós não acreditais"
Nas perguntas dos judeus a Jesus fica claramente representada a arrogância humana. Pois Deus, que espera de nós fé e confiança, dá-nos todas as indicações a respeito dEle e de Sua Vontade. Nós, por outro lado, recusamo-nos a crer em Deus, a nEle confiar e exigimos do Senhor provas e evidências, como se Deus fosse um objeto de estudo de uma hipótese científica que queremos (ou não) confirmar. Em outras palavras, queremos que Deus se nos submeta, que cumpra a nossa vontade, que nos dê certezas... Mas não passamos de meras criaturas!
Quem sabe não é para nós a mesma resposta que Jesus deu aos que O interrogavam naquela época: "já vo-lo disse, mas vós não acreditais". Em Seu favor, Jesus invocou o testemunho das obras que fez, seus milagres e sinais. Hoje, poderia invocar o testemunho da Igreja, Sua obra que dura já dois mil anos, apesar de todos os reveses históricos e das limitações humanas. Poderia invocar também o testemunho de tantos que, dos primeiros tempos aos dias de hoje, vivem e morrem por sua fé, porque creem em Seu Nome.
Mas o Senhor deixa-nos um alerta: "não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, Eu as conheço e elas Me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão".
Procuremos, neste tempo de júbilo pela Ressurreição do Senhor, ver se de fato ouvimos a Sua Voz e, por isso, somos parte de Seu rebanho. Se não somos, ainda há tempo de nos juntarmos ao redil de Jesus Cristo.
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