I Semana do Tempo da Quaresma, segunda-feira
Mt 25, 31-46
Os "benditos do Pai" são aqueles que mais se assemelham ao Filho, Jesus Cristo, em Seu amor pelos homens e em Seu amor e obediência ao Pai. Por isso, são aqueles que mais agradam ao coração de Deus. São aqueles que amam ao próximo por causa de Cristo e reconhecem-nO em cada irmão, especialmente naquele mais necessitado de seu auxílio.
E, ainda, os que Jesus proclama "justos" e que chama de "benditos de meu Pai", esses têm uma característica muito particular, que os distingue e identifica: são humildes.
Não se consideram justos, porque se reconhecem pecadores. E, por isso, não compreendem os louvores que lhes dirige o Senhor.
Ao contrário, os iníquos, que o Senhor manda afastarem-se de Si, são orgulhosos. Por isso, creem ter agido com justiça. Quando o Senhor os repreende por sua falta de amor, ousam ainda questioná-lo, como se o Rei e Juiz de todos lhes fosse devedor.
Esses, a quem o Senhor chama "malditos", só o são porque escolheram para si esse destino. São eles que rejeitam a Deus, que não querem amá-lO e, muito menos, servi-lO. Jesus, porém, não os chama "malditos do Pai" - como aos justos havia chamado "benditos de meu Pai". Porque não é Deus quem os rejeita; antes, é por eles rejeitado. São eles, os iníquos, que escolhem para si a maldição, porque não pode haver nenhum bem fora ou longe de Deus. O Senhor apenas respeita a sua escolha e manda-os para longe de Sua Presença, pois eles mesmos não querem permanecer diante dEle. Com essa escolha, renunciam a toda felicidade possível, para sempre.
É terrível, mas o homem tem em suas mãos uma escolha de tão grande magnitude: amar a Deus de todo o coração, servi-lO e ser plenamente feliz em Seu Reino, no Céu, ou rejeitá-lO para sempre e consumir-se em ódio, dor e desespero no vazio do inferno por toda a eternidade.
Neste Tempo de Quaresma, meditemos sobre a escolha que fazemos e renovamos, a cada dia, provada em nossos atos em favor de nossos irmãos mais necessitados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário