quinta-feira, 22 de agosto de 2013

"Alegra-te, cheia de graça"

XX Semana do Tempo Comum, quinta-feira
Memória de Nossa Senhora Rainha
Lc 1, 26-38


A alegria e a graça de Deus andam juntas. Quem verdadeiramente está em graça de Deus não pode estar triste. A tristeza é própria do demônio e de todos os que seguem os seus passos, rebelando-se contra Deus e rejeitando o Seu Amor. Como pode haver alegria no fracasso da própria existência, na falta de sentido, na negação do ser?
Maria é, nesse sentido, a primeira entre as criaturas. Ela é a cheia, a plena de graça, aquela na qual o Amor de Deus encontra total correspondência. É a criatura que, por corresponder perfeitamente ao Criador, realiza-se plenamente, preenchendo inteiramente de sentido a sua existência.
Em Maria não há sombra de tristeza. Ela é a Mulher por excelência, cuja alma engrandece o Senhor e que se alegra, ou melhor, que exulta nEle, seu Salvador. Ela é a escrava do Senhor, que sempre e somente cumpriu a Sua Vontade, mas justamente por isso é aquela que exerceu mais plenamente a sua liberdade. Nela e por meio dela, o Senhor fez (e faz) maravilhas; por isso, todas as gerações a proclamaram e continuarão a proclamá-la bem-aventurada.
O Senhor, que exalta os humildes, olhou com agrado para Maria, a humilde escrava que tanto O amou e tão bem O serviu. E elevou-a acima de todas as criaturas, fazendo-a Rainha do Céu e da terra, para a glória de Seu Nome e para a alegria da Igreja, da qual Maria é figura e Mãe.

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