Maria é a mulher que esmaga a cabeça da serpente (cf. Gn 3, 14-15); a filha de Sião que avança como a aurora, temível como um exército em ordem de batalha (cf. Ct 6, 10); a mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas (cf. Ap 12,1).
Diante da cruz, porém, Maria, que é a Mãe de Jesus, torna-se também a Mãe da Humanidade, a Mãe de todos os homens. Jesus confia o discípulo amado à Sua Mãe e Sua Mãe ao discípulo amado. Mas ele não é chamado pelo nome, porque o discípulo que Jesus ama somos todos e cada um de nós.
Hoje, portanto, dia em que fazemos memória e honramos as dores de Maria, Senhora e Mãe nossa, somos convidados por Jesus Cristo, seu Divino Filho, a tomá-la por Mãe e levá-la com amor para nossa casa, para o nosso coração.
Pois Maria, desde aquele dia no Monte Calvário, diante do Filho crucificado, já aceitou ser nossa Mãe. E, por isso, protege-nos e roga todos os dias, sem cessar, por nós a Deus.
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