Jesus passa pelas "cidades e povoados, pregando e anunciando a boa nova [o Evangelho] do Reino de Deus". Essa é a Sua missão – viver entre os homens para anunciar o Reino de Deus – que se completará em Sua Paixão, Morte e Ressurreição, quando efetivamente anulará a condenação que pesava sobre todos nós, abrindo-nos definitivamente as portas do Reino dos Céus para todos os que, com Ele, tomarmos a cada dia a Cruz e O seguirmos.
Logo depois de Jesus, o Evangelho cita "os Doze", isto é, os discípulos do círculo mais íntimo do Senhor e que constituirão dos Doze Apóstolos, fundamento da Igreja futura, cujo chefe é Pedro (e os Papas que o sucedem até os dias de hoje). Esse círculo restrito receberá a missão de continuar a obra de Jesus e constituirá a hierarquia da Igreja (que continua, hoje, nos sucessores dos apóstolos, que são os bispos).
Por fim, são citadas as mulheres que estão próximas de Jesus e dos Doze, que foram "curadas de maus espíritos e doenças" e que ajudam ao Senhor e aos discípulos "com os bens que possuíam". Verdadeiramente, um grande testemunho de quão valioso era para Jesus e para os discípulos esse auxílio. Na ordem da Salvação, não foi pouco o que fizeram essas mulheres, pois permitiram, ao sustentar Jesus e os discípulos, que Ele se dedicasse exclusivamente ao anúncio do Evangelho e à formação daqueles que mais tarde O sucederiam.
Vendo o exemplo dessas mulheres, portanto, não queiramos para nós mais do que nos cabe, mais do que aquilo que o Senhor nos chama a fazer. Se fizermos o que Ele nos pede, um dia ouviremos de Sua boca estas palavras: "servo bom e fiel, (...) entra na alegria de teu Senhor"!
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