Nos primeiros versículos deste pequeno trecho do Evangelho, Jesus indica como a caridade deve conduzir as relações entre os homens, mesmo quando um ofende o outro. É a chamada correção fraterna.
O Senhor nos pede a delicadeza com o irmão, mesmo quando este peca contra nós, ofende-nos de alguma maneira. Devemos lembrar que, por maior que seja a ofensa de que somos vítimas, sempre somos nós os que mais ofendemos a Deus. E Ele não nos trata conforme exigem as nossas faltas. Da mesma forma devemos agir em relação a quem nos ofende, perdoando como Deus nos perdoa.
É preciso procurar o irmão para corrigi-lo, para que fiquemos todos em paz uns com os outros e para que ele não torne a pecar. Mas esse primeiro movimento na direção do irmão deve ser em particular, a sós, para que ele não se sinta exposto ou humilhado. Se isso não surtir efeito e a pessoa permanece no erro, então se pode buscar uma ou duas pessoas que tenham testemunhado o fato para tentar convencê-lo da verdade sem expô-lo demasiadamente.
Somente aí, se o ofensor não se convence de seu erro, pode-se recorrer à comunidade, à Igreja. E só então, se ele permanecer obstinado, é que se pode deixá-lo à sua sorte.
Pois o objetivo da correção fraterna é, em primeiro lugar, reconduzir a pessoa à verdade, para que não se perca por causa de sua pertinácia no erro. E, depois, proteger a comunidade, para que não se percam muitos pelo erro de um só.
Depois de dizer essas coisas, o Senhor acentua a força e o poder que concede à Sua Igreja e o imenso valor da oração em comunidade, a importância de rezarmos uns pelos outros e todos juntos.
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