sexta-feira, 20 de agosto de 2010

XX Semana do Tempo Comum – Memória de São Bernardo de Claraval – Mt 22, 34-40

Disse Jesus: "toda a lei e os profetas dependem desses dois mandamentos". Pode-se dizer que a vida de cada um de nós depende desses dois mandamentos. Pois tudo o que Deus pede a nós, Suas criaturas, é que O amemos com todo o nosso ser e capacidade. E que, amando-O, amemos aos nossos irmãos, ao nosso próximo, a toda a humanidade e a cada pessoa humana.

São João da Cruz, carmelita espanhol, místico e doutor da Igreja, dizia: "no entardecer da vida sereis julgados quanto ao amor". Ora, o que há para temer de tal julgamento? Quem ama, não teme, pois "o perfeito amor lança fora o temor" (1Jo 4, 18).

São Bernardo de Claraval (1090 – 1153), abade e doutor da Igreja, cuja memória hoje celebramos, afirmava que "se a criatura amar com tudo o que é, haverá de dar tudo".

O que temos, pois, a temer? Deus nos amou primeiro e de tal modo que deu-nos o Seu Filho, "para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (cf. 1Jo 4, 19 e Jo 3, 16).

Entreguemo-nos, pois, a esse amor, amando acima de todas as coisas Aquele que nos ama. NEle teremos tudo. No Amor, ainda nesta vida, haveremos de possuir todas as coisas.

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