Deus nos dá, a cada um, dons e qualidades e todas as graças necessárias para, ainda neste mundo, darmos frutos de vida eterna e praticarmos as boas obras que Ele, de antemão, preparou para que nós as praticássemos (cf. Ef 2,10). Mas, conforme sublinha o Evangelho de hoje, "a cada qual de acordo com a sua capacidade". Assim, todos podemos multiplicar e fazer dar frutos o que recebemos, para, na vida definitiva, participarmos da alegria de nosso Senhor.
Santo Agostinho, cuja memória hoje celebramos com muita alegria, foi um desses que, tendo recebido um grande número de talentos, soube multiplicá-los e fazê-los dar muito fruto.
É de seu livro Confissões a famosa e belíssima oração: "Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz".
Buscou incansavelmente a Verdade e, ao encontrá-la, fez-se dela servo e amigo. Ensinou-a e amou-a com todo o seu ser, dedicando-lhe toda a sua vida. Jesus Cristo, a Verdade, tornou-se tudo para Agostinho e deve tornar-se tudo para nós.
(para um resumo biográfico de Santo Agostinho e um pouco de seu pensamento, confira o link http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=4159)
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