quinta-feira, 7 de abril de 2011

IV Semana do Tempo da Quaresma - Jo 5, 31-47

"Não tendes em vós o Amor de Deus"
Jesus invoca o testemunho de João Batista a Seu respeito, porque este era reconhecido como um profeta pelos que O ouviam. Invoca também o testemunho das obras que realizava - curas de doentes, ressurreição de mortos, expulsão de demônios - sinais de Seu poder messiânico, indicativos de que Ele, Jesus, era realmente o enviado do Pai, o prometido de Deus e predito por todos os profetas do antigo Israel.
Por fim, o Senhor declara que são as Escrituras, a Palavra de Deus onde está a vida eterna, que dEle dão o maior testemunho, porque são elas a Palavra do Pai que o enviou.
Para os que O escutam, porém, nenhum testemunho invocado pelo Senhor é suficiente, porque não querem crer: não amam a Deus, mas a si mesmos, e não buscam outra glória que não a sua própria.
Esta acusação de Jesus a seus contemporâneos vale ainda para nós, hoje. Pois permanecem válidos os testemunhos invocados: João Batista, os sinais realizados, a Escritura. E hoje temos também o testemunho da Igreja, instituída por Cristo e que permanece de pé desde há dois mil anos, apesar de todas as circunstâncias históricas, fiel ao seu Senhor e aguardando o Seu retorno, a Sua segunda vinda, que há de ocorrer um dia, conforme Ele mesmo prometeu (cf. Mt 26, 64).
Jesus, hoje, nos coloca diante de uma escolha: crer nEle como enviado do Pai para a Redenção dos homens, tendo em vista os testemunhos que Ele invoca; ou rejeitá-lO, negando a verdade e impedindo que habite em nós o Amor de Deus.
O Senhor espera a nossa resposta. O que Lhe vamos dizer? "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo" (cf. Mt 16, 16).

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