XXXIII Semana do Tempo Comum, segunda-feira
Memória de São Roque González, Santo Afonso Rodriguez e São João Del Castillo, sacerdotes e mártires
Lc 18, 35-43
Era só um cego "sentado à beira do caminho, pedindo esmolas". Só um cego mendigo, um ninguém. Alguém que só podia ouvir o ruído da multidão, mas era incapaz de acompanhá-la para saber o que acontecia. Alguém à margem da vida, que não tinha nenhuma importância.
Mas, por causa desse ninguém, Jesus parou. Podia ter seguido o Seu caminho, mas interrompeu-o porque ouviu os apelos, mais ainda, escutou o clamor daquele cego e teve compaixão.
Assim como esse cego, estávamos todos nós: à beira do caminho da verdadeira Vida e incapazes de tomar o rumo que conduz a ela, porque não podíamos ver. Como diz um dos prefácios eucarísticos, "perdidos e incapazes de Vos encontrar".
Mas, ao passar por onde estávamos, o Senhor, que sempre esteve perto de nós, teve compaixão. Escutou nosso clamor e restitui-nos a visão. Agora podemos ver o Caminho, que é Ele mesmo, segui-lO e louvá-lO como fez o cego curado, até chegar ao Seu Reino, nos Céus.
Se ainda alguns sentem-se à margem da estrada, sem poder ver, basta que clamem ao Senhor que passa. Se o fizerem com todo o coração, Ele certamente vai parar para perguntar-lhes: "o que queres que Eu faça por ti?"
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