segunda-feira, 7 de julho de 2014

"Minha filha acaba de morrer"

XIV Semana do Tempo Comum, segunda-feira
Mt 9, 18-26

Muitas vezes o Senhor permite acontecimentos dolorosos, até mesmo trágicos e aparentemente incompreensíveis, mas sempre com vistas a um bem maior: a salvação eterna dos homens, tão amados por Deus a ponto de entregar Seu Filho, a fim de que sejam salvos por meio dEle (cf. Jo 3, 16).
Assim foi a história de Israel, conforme relata o Antigo Testamento. Deus respeitava a liberdade de Seu Povo escolhido. Deu-lhe Suas leis e mandamentos, a fim de que pudessem ser felizes, andando em Seus caminhos. Mas, quando os israelitas, por sua própria vontade, abandonavam os caminhos do Senhor para andar na direção da desgraça, os Senhor lhes permitia os sofrimentos e até mesmo o exílio e a opressão de outros povos, para que reconhecessem que não havia felicidade fora ou longe de Deus e então se arrependessem de seus pecados e, de coração, se convertessem ao Senhor seu Deus.
Nas duas histórias narradas pelo Evangelho de hoje, não sabemos e nem podemos pressupor que o chefe da sinagoga ou a mulher doente houvessem pecado.
Mas vemos com clareza que o Senhor, havendo permitido seus sofrimentos, tirou deles grandes bens: a fé dos envolvidos e daqueles que testemunharam os acontecimentos. E ainda encheu o chefe e sua família e a mulher curada de imensa alegria.
Jesus é o Senhor da vida e da morte e de toda história humana. Ele se interessa e cuida de cada detalhe de nossas vidas. E não deixa de agir, sempre, em nosso benefício. Confiemos no Senhor e veremos as Suas maravilhas, até nos pequenos acontecimentos de cada dia, que não escapam ao Amor providente e misericordioso de Deus.


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