segunda-feira, 30 de abril de 2012

Jesus, a Porta das Ovelhas, e os Seus Pastores

IV Semana do Tempo Pascal, segunda-feira
Jo 10, 1-10
Jesus Cristo, nosso Senhor, é a Porta das ovelhas, pela qual elas entram para o redil e saem para procurar pastagens e água. Só abrem a porta para chamar as ovelhas aqueles que são os verdadeiros pastores, constituídos por Jesus Cristo, para tomar conta de Seu rebanho - aqueles que são pastores no Único Pastor, que é Ele, Cristo. Os demais são mercenários, ladrões e assaltantes, que não se importam com as ovelhas, roubam-nos das mãos do Pastor e fazem-nas perder no deserto.
Como distinguir uns dos outros? Por sua fidelidade à Igreja. Os verdadeiros pastores são fieis à Igreja de Cristo, cuja voz anuncia, através dos tempos, a Redenção trazido pelo Senhor Jesus, sem adulterar a mensagem conforme as conveniências do mundo e sem se importar com a impopularidade que isso lhe traz. Os verdadeiros pastores dão a vida pelo rebanho que lhes foi confiado, como vez o Bom, Verdadeiro e Único Pastor, Jesus Cristo, Senhor nosso.
Rezemos, pois, e peçamos ao Senhor, humildemente, que nos envie muitos e santos sacerdotes, pastores segundo o Seu Coração!


Do Evangelho Quotidiano
Jean Tauler (1300-1361), dominicano em Estrasburgo - Sermão 27

"Eu sou a porta das ovelhas": Nosso Senhor afirma que é a porta do redil. O que é então este redil, este cercado de que Cristo é a porta? É o coração do Pai, no qual e do qual Cristo é verdadeiramente uma porta digna de ser amada, Ele que nos abriu o Seu coração, até então fechado para todos os homens. É neste aprisco que se encontram reunidos todos os santos. O Pastor é o Verbo eterno; a porta é a humanidade de Cristo; e as ovelhas desta casa são as almas humanas, mas também os anjos; [...] o porteiro é o Espírito Santo [...], porque toda a verdade compreendida e expressa provém d'Ele. [...]
Com que amor e com que bondade Ele nos abre a porta do coração do Pai e nos dá sem cessar acesso ao tesouro escondido, às habitações secretas e às riquezas desta casa! Ninguém pode imaginar nem compreender até que ponto Deus é acolhedor, está pronto a receber, desejoso, sedento de o fazer, e como vai à nossa frente a cada instante e a cada hora. [...] Oh meus filhos, quão surdos permanecemos a este convite amoroso [...], quantas vezes o recusamos. Quantos convites e apelos do Espírito Santo são recusados por causa das coisas deste mundo! Quantas vezes preferimos outras coisas a este local onde Deus nos quer!

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